25 janeiro 2013

Make me wanna die - Capitulo 9

- Tenho que ir Chris. - resmunguei rindo enquanto tentava pegar minhas roupas pelo quarto.
- Ah só mais um pouco, por favor. - ele insistiu me puxando pelo braço.
- Não dá, meu pai tá me monitorando o tempo todo. Acredita que ele contratou uma mulher pra ficar lá em casa?
- Sério? - ele riu.
- Muito sério e não ri, tá? - soltei de seus braços e abotoei as calças. - Me sinto um bebê com ela lá, cara, eu nunca tive baba. - ele continuou rindo, enquanto passei o elástico no cabelo em um coque alto, já que Chris tinha deixado meu cabelo todo maçarocado, cheio de nós...enfim, prefiro não comentar oque ele fez.
- Relaxa amor, pensa... é até melhor, porque quando você quiser sair, não precisa preocupar se o Pedro vai ficar sozinho, sabe... se é que você me entende. - ele voltou a se deitar na cama e cruzou os braços atrás da cabeça, observando-me a colocar a roupa.
- Eu entendi, seu tarado. - terminei de colocar a blusa e me agachei na cama para roubar um selinho dele. - Agora seja cavalheiro e me leve até a porta.
- Com todo prazer princesa. - ele riu.
- Prazer é só na cama. - pisquei e não consegui deixar de rir, assim como ele também acabou rindo. Chris levantou na cama e colocou a bermuda, já que ele se encontrava apenas de boxer vermelha, minha tentação... oh god.
- Ouviu isso? - parei na porta.
- Oque?
- Chris? Christian? - a voz da Caitlin -irmã de Chris- soou pela casa.
- Ai que vergonha. - me virei rindo
- Porque? - ele riu abrindo a porta
- Seilá, agente sozinhos em casa, no quarto... obvio que elas vão perceber
- Deixa de ser boba, é só minha irmã. - ele me puxou pelo braço, descendo as escadas que já ficavam perto do quarto.
- Eai maninha. - Cait estava sentada na sala e assim que nos viu, levantou-se.
- Luana. - ela venho até mim, acolhendo-me em um abraço confortante.
- Oi Cait. - sorri apertando ela contra mim. - Tudo bem?
- To otima e pelo visto você também. - ela riu maliciosamente e eu acabei ficando roxa de vergonha, será que tá tão na cara assim que eu e Chris estávamos em um momento bem quente no quarto?
- Estamos melhores do que nunca. - Chris parou ao meu lado apoiando seu braço em meu pescoço.
- Chris. - o repreendi.
- Relaxa Lu. - Caitlin sentou-se rendo.
- É, eu já tava de saida. - ri sem graça. - Foi bom te ver Cait.
- Aparece mais vezes, vou adorar.
- Claro. Tchau. - fui até ela e dei um beijo estalado em seu rosto. - Ai que vergonha. - destravei o carro e me encostei sobre o mesmo.
- Não sei porque, até parece que a Cailtin não faz coisas erradas. - Chris se aproximou passando os braços em volta da minha cintura.
- Ah sei lá.
- Esquece isso. - ele grudou nossos lábios, passando sua linguá rapidamente por meus lábios para um beijo calmo.
- Eu amo você, se cuida, tá? - selei nossos lábios rapidamente antes de entrar no carro.
- Te vejo segunda? - ele se apoiou sobre a janela do carro.
- Claro. - dei mais um longo selinho nele e liguei o carro.
- Te amo. - ele sorriu e eu dei partida, saindo dali rapidamente.

Parei meu carro de frente em casa e desci rapidamente, precisava ficar sozinha, pensar na vida, um tempo apenas para mim. Abri a porta de casa e Pedro assistia televisão com Carolina, que veio logo me enchendo de perguntas.
- Onde você foi?
- Fui dar uma volta. - joguei a chave do carro em cima da mesinha de centro.
- Onde especificamente? - eu preciso aturar mesmo ela?
- Ela foi namorar. - Pedro disse entediado.
- Respondido. - sorri falso e subi as escadas.
- Quem é o garoto? Onde ele mora? - ela subiu atrás de mim.
- Não se preocupe comigo. - entrei no quarto e ela acabou entrando junto.
- Quem é ele?
- Eu preciso mesmo te dizer? - ela já estava me irritando, preciso mesmo falar da minha vida pra ela?
- Qual o nome dele?
- O nome dele é Christian, tem 17 anos e estuda comigo, ok? - respondi impaciente.
- Quero conhece-lo.
- Pra que?
- Porque eu preciso vê-lo.
- Olha na boa, não precisa disso. - me levantei.
- Porque? - ela cruzou os braços.
- Porque não precisa, tá legal? Você não é a minha mãe e nunca vai ser, eu resolvo isso com o meu pai. - ela não disse nada, talvez eu esteja sendo dura demais, só que foi preciso. - Agora, posso ficar sozinha? - ela não disse nada, apenas me encarou meio triste e saiu.

Tranquei a porta e liguei o radio, coloquei o meu cd favorito da Demi Lovato e me joguei na cama. Suspirei fundo, não estava tudo bem, eu sabia que tinha algo errado e era sobre aquele sonho que tive pela tarde. Eu nunca mais tinha escutado vozes na minha vida, tem longos anos que isso não acontece e porque só agora tá acontecendo tudo de novo?
Quando eu era mais nova, na média dos 11 anos de idade,  minha mãe acabou sendo assassinada após reagir á um assalto e eu presenciei tudo.

Flashback.

- Coloca o cinto, tá bom? - ela me olhou pelo espelho e assim eu fiz, passando o cinto por mim e travando o mesmo. Senti o carro tremer, denunciando que ela havia ligado o carro e dado partida. 
Observei o lado de fora a chuva cair sobre as casas e sobre o carro, acompanhei as gotas escorrendo sobre o vidro e sorri com aquilo, sempre amei chuva e sempre amei esse tempo frio. - Está com fome? - ouvi minha mãe perguntar.
- Sim, podemos comer no buguer king? - ela riu e me olhou pelo retrovisor.
- Porque comer fora se temos um papaizão em casa preparando uma comida fresquinha pras mulheres dele? - ela me fez sorrir. 
- Seilá, deu vontade. - ela riu novamente, fazendo-me sorrir leve.
Mamãe virou a esquina praticamente de casa e parou no semáforo, estava bastante escuro e não era possível enxergar-se quase nada lá fora. Um barulho muito forte sobre o vidro do carro, fez com que meu coração acelerasse rapidamente e me encolhesse sobre o banco do carro.
 Foi tudo tão rápido que eu apenas me lembro de minha mãe gritando por ajuda e dizendo para mim descer do carro enquanto era tempo, dois disparos fez com que eu me alertasse e caísse no choro, poderia ser pequena mas já entendia um pouco das coisas. Os dois homens que tentarem pegar o carro sairam correndo assim que ouviram uma movimentação na rua, meu coração estava acelerado e ficou pior quando desci do carro e vi minha mãe deitada no chão. Havia sangue saindo de sua barriga e aquilo me fez ficar em desespero.
- Mamãe? - me aproximei colocando as mãos sobre ela. - Mamãe acorda... - não obitive resposta, eu só queria que aquilo não fosse real. - Mamãe fala comigo. - as lagrimas já estavam sem controle, até eu ouvir uma sirene - MAMÃE... 

Flashback.

Passei a palma da mão sobre meu rosto para poder enxugar as minhas lagrimas ao lembrar daquela noite. Minha vida nunca mais foi a mesma, a partir daquele dia eu tive acompanhamento psicológico mas eu só ficava pior, só tinha meu pai e meu irmão que era apenas um bebê. Até que eu comecei a ter problemas sérios psicológicos e ouvir vozes, ver pessoas, era horrivel e frequente. Lembro-me ainda dos dias agoniantes em que eu me trancava no quarto e passava o dia todo deitada na cama, sem fazer nada, sem comer, praticamente sem dormir e das inumeras vezes em que eu passei mal por falta de vitamina no sangue, foram os piores dias da minha vida. Tive um tratamento intensivo com a psiquiatra, todo os dias eu conversava com ela e tomava remedios fortes para tudo que você possa imaginar, digamos que eu tinha um belo caso de depressão, pra quase depressão profunda.
Eu era muito apegada a minha mãe e perder ela de uma noite pro dia foi a pior coisa que aconteceu na minha vida e dai eu aprendi a dar valor nas simples coisas que tenho, nas pessoas e na vida.
Porque sempre é assim, você só dá valor quando perde.
E eu não vou cometer o mesmo erro na vida, nunca mais.

Eu não quero voltar a oque eu era antes, não quero ter aquelas vozes me atormentando o dia todo, dizendo ou querendo mandar no que eu devo fazer ou não. Eu me sinto tão bem, não tenho motivos pra ter aquelas vozes na minha cabeça, mas porque?

- Droga. - murmurei pegando o telefone e disquei o numero de alguém que saberia me ajudar.
- Alô? - ela atendeu no primeiro toque.
- Oi Pati, tudo bem?
- É to bem, e você? 
- Eu to bem, digo... preciso meio que de uma ajuda. - ela riu do outro lado.
- Sabia, fala ai.
- É que seilá sabe... eu to tão feliz, minha vida tá otima, mas - suspirei - Hoje eu tive um sonho tão estranho.
- Oque você sonhou? 
- É... - ri nervosa - Eu sonhei com o Bieber.
- Huuuuuum, com o Bieber né safadinha. - ela debochou fazendo-me revirar os olhos.
- É sério, olha vou contar.
- Conte...
- Foi tipo assim, eu tava na casa dele e tava tudo muito escuro e só oque tava iluminando a casa era a luz que vinha do quarto dele, e então pra onde eu fui? Isso, pro quarto, e lá tava ele, todo sexy sem camisa e de boxer preta... - um sorriso brotou nos meus labios e eu tentei ignorar isso, mas foi impossivel - E foi tudo tão rapido e estranho, ele me perguntou oque eu tava fazendo lá, mas eu não sabia então ele me beijou, só que o mais estranho aconteceu...
- Oque?
- Eu comecei a ouvir vozes e elas ficavam dizendo que eu não podia me apaixonar por ele, não era coisa boa.
- Você está apaixonada por ele? - ela gritou.
- Não. Tá louca? - ri - Quero dizer, seilá... me sinto atraída por ele, tipo uma atração muito forte. E depois que eu acordei eu continuei ouvindo as vozes.
- Credo.
- Eu sei, foi horrivel.
- Sabe oque eu acho?
- Oque?
- Tenta focar no seu relacionamento com o Chris, mesmo que você não namorem, seilá vocês estão tão bem. Não estraga isso e sobre o sonho vou procurar saber sobre isso e te falo.
- Obrigado.
- Magina. Não pense tanto no Bieber, ele não é o tipo certo pra você.- fiquei em silêncio.
- E quanto a minha tração por ele?
- Ignora, bloqueia isso, mas sabe de outra coisa? 
- Oque?
- Seila, eu sinto, eu tenho certeza.
- Fala logo...
- Não fica brava
- FALA PORRA. - gritei.
- Eu tenho a certeza de que vocês ainda vão ficar juntos.
- Tá doida?
- Não, e eu não duvidaria. 
- Porque não? Ai você tá doida, eu nunca me apaixonaria por ele.
- Nunca diga nunca sabe. Você não sabe do futuro, não sabe oque pode acontecer amanha, mas eu só to pedindo pra tomar cuidado ou você pode sair machucada dessa historia. - engoli seco e respirei fundo.
Será que é possivel se apaixonar por uma pessoa como Justin? Eu mal o conheço? E se eu já estiver sentindo algo? Droga.
Mil vezes droga.




Continua?
cap basico e bosta.
bem, tinha que estar dormindo porque amanhã acordo cedo porque vou voltar pra casa, pra casa da minha mãe e tals, porque pra quem nao sabe eu ainda to no meu pai e amanhã eu volto.
enfim....
até amanhã se der tempo.
beijos
E HOJE É ANIVERSARIO DA MINHA MÃE, ALIAS ONTEM DIA 25.
BEIJO MÃE, TE AMO,.


10 comentários:

  1. parabens pra sua maeeeee! nao quero que ela fique com o justin pq ai o chris vai ficar bravo e n vai mais falar cm ela. e ele ta tao apx :( continuaaaaaaaaaaaa @owwbiebs

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  2. Mais uma vez eu aqui p falar o quanto perfeita a sua ib esta hehehe
    Ta linda!!!
    Tomara que ela se aproxime mais do justin.. Hahaha beijo

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  3. comtinua mari linda nuvcrexdrxctvybu ta pfto :( serio eu amei e n tabosta cala a bica rum uhnauhngy bjo hannah

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  4. Já falei mas vou falar de novo TÁ PERFEITO, não sei onde que bosta ai rum'; Não sei se quero que ela fique com o justin, o Chris é tão fofo awn, queria um Chris na minha vida, mas ta dificil kkkk;
    Coontinua Mari diiva u.u

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  5. o chris é realmente lindo, mas kra, eu quero ela c o justin!!!!!!
    eu nao consigo imaginar algo mt fofo com o chris.. esses relacionamentos e cenas fofas tem q ser com o justin poxa

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  6. Nao falo nada do comentario a cima, relaxa e goza pq tudo tem seu tempo. Aaaaaaaah ta perfeito, pare de se rebaixar, caraaaaaa parabens atrasada pra tia ( nome dela) manda um beijao pra ela e diz que eu amei o jeito vida loka dela no dia do show, kkkkkkk, enfim to amando e continua logo!!! Bjao da lua

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