12 fevereiro 2013

Make me wanna die - Capitulo 20


2 meses depois.

Passaram-se dois meses após todos aqueles acontecimentos na noite da minha apresentação de Ballet. E como estão as coisas? Bem, Pati começou a namorar um garoto do seu curso de espanhol, e com isso deixou Fran com ciúmes e elas acabaram brigando de novo. Não falo com Chris á três dias porque ele viajou de ultima hora pros Estados Unidos, em Atlanta por conta de sua avó que acabou sendo internada depois de sofrer um derrame e a familia precisava de apoio. Foi de partir o coração vê-lo chorar de preocupação por ela, fofo mas uma cena um tanto cruel, tentei dar todo meu apoio pra ele naquele dia antes dele ter partido, não sei o tempo que ele vai ficar por lá, mas eu já estou com saudades e agoniada por não ter noticias dele e de sua avó.

Me sinto pior ainda por ele confiar tanto em mim, enquanto eu estou me pegando com outra pessoa, o enganando pelas costas, traindo sua confiança e o perdendo aos poucos. Ah, sim eu ainda tenho me pegado com o Bieber, depois daquela noite nunca mais foi a mesma coisa, Justin teve o prazer de fazer uma amizade com meu pai, para que ele pudesse confiar o suficiente nele e me deixasse sair com sua permissão, porque segundo ele não era legal enganar o pai, e eu me questiono desde quando Justin gosta de fazer tudo certo? Desde quando a verdade pra ele é a melhor opção, se bem que nos ultimos dias ele vem me escondendo algo e vem agindo de um modo estranho, mas eu ainda vou descobrir o porque.

O dia tinha amanhecido e eu já havia tomado meu café da manhã na companhia de Pedro. E pela primeira vez em dois meses o dia havia amanhecido ensolarado e quente, os raios de sol passavam pelos vãos da janela e batendo sobre o tecido branco do meu lençol, causando-me dores nos olhos apenas de olhar, seria um dia quente e perfeito para dar um pulinho na piscina, se não fosse o fato de eu estar agoniada e aflita por algo que eu ainda não tinha descobrido, meu coração parecia querer sair para fora do corpo, enquanto um nó na minha garganta se formava, deixando-me angustiada e sem entender o porque dessa sensação, era apavorante.

Mesmo sem vontade caminhei até meu guarda roupa e pequei o primeiro biquíni que encontrei entre a bagunça que era minha gaveta, dei dois passos para trás e tirei minha roupa sem me importar com a janela aberta, meu vizinho Bieber não se preocuparia em me ver pelada já que ele tem o prazer de fazer isso quase todos os dias em sua casa, mas não vamos falar disso agora. Coloquei o biquíni e passei o protetor solar ainda ali dentro pra que não precisa-se leva-lo para baixo. Olhei rapidamente pela janela e sabia que Justin estava em casa só de ver seu RR encostado de frente ao portão, tentei não me importar e desci as escadas rapidamente.

- Pedro? - gritei andando até os fundos da casa.
- Oi? - ele apareceu da cozinha.
- Quer tomar banho de piscina? Vamos, te faço companhia. - forcei um sorriso.
- Tá bom. - ele correu para o andar de cima, e eu voltei a caminhar até lá. Prendi meu cabelo em um coque alto e sentei-me sobre a borda da piscina que parecia estar uma delicia se eu estivesse animada, a aguá estava fria por conta de ontem a noite ainda ter feito um pequeno frio e não ter tempo suficiente para ter esquentado. O sol batia sobre a minha pele, deixando a mesma quente e eu podia jurar que sentia os raios solares me queimando aos poucos, então decidi dar um mergulho pra refrescar e antes de pudesse fazer isso ouvi passos rápidos em seguida sentindo um jato sobre mim, fazendo-me levar as mãos ao rosto de imediato  ao contato de aguá sobre o mesmo. Abri os olhos e limpei o rosto com a palma das mãos, tendo a visão da cara de sapeca e o sorriso travesso que Pedro tinha nos lábios ao me ver naquele estado, ele tinha conseguido o que queria e eu odeio quando isso acontece.
- Seu pestinha. - comentei rindo e entrando na piscina de uma vez e nadando ao seu encontro. Pedro não se moveu, ele sabia que eu não tinha coragem de fazer nada com ele, e era a pura verdade, acho que desde que ele nasceu em todo esse tempo, mesmo com suas travessuras eu nunca tive coragem de encostar um dedo nele, ao menos um simples tapa nunca dei. - Quer sair amanhã? - foi a unica coisa que consegui perguntar.
- Pra onde? - ele tentava manter-se na superfície, mesmo sendo bem menor do que a profundidade da piscina.
- Não sei ainda, mas vamos sair, só eu e você. - sorri.
- Tudo bem. - ele sorriu e mergulhou para o fundo.

Sentia falta de passar um tempo com meu irmão.
- Sabe se o papai vai chegar cedo hoje? - Questionou Pedro ao aparecer na superfície.
- Ele chega depois da meia noite. - apoiei minhas mãos sobre a borda da piscina e dei um impulso com meu corpo para que conseguisse sair, caminhei até uma espreguiçadeira e me deitei sobre ela para pegar um pouco de sol, apesar de eu ser bastante bronzeada.
- E a Carolina? - abri rapidamente os olhos vendo Pedro na borda da piscina, apenas com os braços para fora.
- Não sei dela. - dei de ombros, não tinha o minimo interesse em saber.
- Talvez ela venha daqui a pouco, trazer o almoço e ja ficar por aqui
- Se importa em me acobertar? - me sentei.
- Vai pra onde?
- Isso não importa, quando ela chegar eu vou sair pelos fundos e você pode dizer a ela que eu dormi na casa da Pati?
- Oque você vai aprontar?
- Nada demais, vou estar mais perto do que você pensa. - ele riu mergulhando em seguida sem entender oque eu disse, mal sabe que eu vou estar do outro lado da rua.
- Tudo bem, mas só se você me levar amanhã pra tomar sorvete.
- Se você me ajudar eu te levo onde quiser. - me levantei em direção a entrada. - Agora vou tomar um banho antes que ela chegue. Cuidado nessa piscina. - gritei subindo as escadas e correndo para o banheiro rapidamente ligando o chuveiro. Depois de tomar um belo banho pra tirar todo aquele cloro de piscina, vesti um shorts curto branco e uma camiseta de alcinhas também branca, olhei o relógio e falta 10 minutos para uma hora da tarde, o horário que normalmente ela chega. Penteei meus cabelos e deixei os mesmos molhados, assim que abri a porta de casa pude ouvir a voz dela falando com Pedro, seus passos eram divagares até a cozinha, e com isso eu acabaria tendo que sair pela frente mesmo. Desci as escadas lentamente colocando o celular no bolso de trás e fazendo o possivel para não fazer barulho. Pedro estava sentado no sofá já de banho tomado e assistindo televisão, assim que ele bateu seu olho em mim, levei meu dedo indicador até a boca em sinal pra que ele não dissesse nada.
- E onde está Luana? - Carolina gritou da cozinha enquanto eu abria a porta cautelosamente.
- Ela dormiu na casa de uma amiga. - Pedro gritou fazendo-me sorrir antes de fechar a porta e sair correndo até o outro lado da rua, foi coisa de 5 segundos e eu já estava na porta da casa dele novamente, como todos os dias. Toquei a campainha duas vezes mas ninguém atendeu, quando fui apertar novamente Justin abriu a porta como sempre apenas de boxer com o cabelo bagunçado, oque costumava dizer que ele parecia um pavão. Justin tinha um cigarro entre os dedos da mão esquerda, mas assim que me aproximei mais aquele cheiro insuportável de maconha invadiu meus pulmões me fazendo tossir.

- Tá fumando maconha agora é? - disse brava fechando a porta atrás de mim. Justin caminhou até os fundos da casa e sentou-se em um cadeira.
- Oi pra você também. - ele ironizou levando o cigarro até a boca e tragando um pouco em seguida soltando a fumaça lentamente. Caminhei até ele apressadamente e tirei aquele cigarro de sua mão, tacando o mesmo longe fazendo-o cair sobre as águas da piscina.
- Tá louca? - ele me olhou incrédulo.
- Não. - parei na sua frente com as mãos na cintura. - Chega da drogas na sua vida.
- Então oque você ainda tá fazendo aqui? - diz Justin rindo de canto.
- Ah, agora eu sou uma droga? - filho da puta ainda ri da minha cara. Justin se curvou um pouco e segurou minha cintura, arrastando-me até ele e sentando-me em seu colo.
- A droga mais viciante e sem cura que eu já provei. - ele disse aquilo baixo em meu ouvido, fazendo-me ter um arrepio pelo corpo todo, em seguida puxou meu rosto ao encontro de meus lábios e beijou os mesmos intensamente, apertando minha cintura para que pudesse ficar mais próxima a ele, se isso é possível.
- Devo levar isso como um elogio? - entortei os lábios segurando um sorriso.
- Entenda como quiser. - ele enterrou o rosto entre meu pescoço e beijou o mesmo.
- Justin... - o afastei. - Vamos ter um dia normal pele menos uma vez, sem sexo, sem bebidas e principalmente sem drogas.
- Ah. - ele resmungou.
- Por favor, só hoje. Olha que dia lindo... - apontei para o céu completamente sem nuvens.
- Dia lindo para uma rodada de sexo na piscina. - ele riu da minha cara.
- Justin, é sério. - não contive minha risada. - Olha, agente pode jogar video-game, nadar um pouco, assistir um filme, qualquer coisa por favor... - insisti e ele fez o maior bico do mundo. - Se isso ajuda, prometo que a noite tá tudo liberado.
- Tudo? - ele abriu um sorriso imenso, que me fez rir.
- Oque você quiser. - ele riu me pegando no colo.
- Foi você quem pediu. - em seguida ele correu até a piscina e pulou comigo no colo, fazendo-me encolher pela aguá gelada. Justin me soltou e eu pude nadar até a superfície, eu mataria ele agora, filho de uma puta.
- JUSTIN SEU FILHO DA ... - gritei sentando-me na borda da piscina e tirando meu celular do bolso. - E aqui se vai mais um celular. - levantei o mesmo para que ele pudesse ver o estrago.
- Desculpa amorzinho. - ele ironizou parando na minha frente e agarrando minhas pernas.
- Não seja irônico. - ri tacando aquele celular em algum lugar.
- Prometo que te dou um bem melhor que esse ai.
- Eu gostava dele.
- Você gosta de qualquer celular que te dão. - ele mergulhou rapidamente e voltou bagunçando o cabelo.
- E eu acabei de tomar banho. - cruzei os braços.
- Tá reclamando? Você quem pediu um dia normal e eu achei que nadar um pouco fosse normal.
- Tudo bem, não reclamo mais, só que...
- Colabora. - ele riu puxando-me novamente para piscina.

19h23m.

O sol já havia ido embora, dando lugar a lua cheia e incrivelmente linda. Justin estava deitado na cama após ter tomado um banho assim como eu depois de termos nadado quase o dia todo. E não é que ele conseguiu ficar um dia sem aquelas porcarias que só estragam a vida? Bem, depois que ficamos nadando entramos para dentro e acabamos assistindo um filme, nada legal porque o filme era de terror e Justin ficava rindo da minha cara cada vez que eu estremecia de medo ou gritava quando levava um susto, como se ele nunca tivesse ficado com medo na vida, fizemos um lanche e eu acabei sujando a cozinha toda, oque levou Justin a começar uma guerra de comida.

Pois acredite, Justin me tacou ketchup e eu quis revidar tacando o sanduíche todo nele. Foi divertido tanto pra mim, quanto pra ele, e é como eu sempre digo, comigo ele consegue ser ele mesmo. E depois disso ficamos até agora a pouco na piscina, jogando conversa fora e se pegando, até porque com um garoto daqueles por perto, molhado apenas de boxer preta na sua frente, você acha mesmo que eu vou ficar apenas conversando?

Me taquei ao seu lado na cama sentindo dores por toda a extensão das minhas costas.
- E seu pai? - Justin perguntou virando-se para mim.
- Trabalho como sempre.
- Não sente falta dele?
- Sinto, mas ele prefere o trabalho. - dei de ombros também me virando para ele. - E você?
- Oque tem eu?
- Nunca me fala sobre tua família, eu sei quem são pelas fotos que tem aqui. - ele não disse nada - Onde eles moram?
- Em Londres.
- Vou poder conhece-los um dia? - ele riu acentindo. - Sua mãe é muito linda, ela mora em Londres também?
- Minha mãe morreu. - engoli seco, não esperava por isso ele nunca fala sobre o assunto.
- Sinto muito. - apoiei minha cabeça sobre minhas mão que matinha-se apoiada pelo cotovelo.
- A sua também, não é? - ele me olhou.
- Sim. - respirei fundo, aquele assunto me deixava triste.
- Sente falta dela?
- Mais do que imagina. - Justin olhou para baixo e aquele assunto estava deixando ambos triste, então eu decidi acabar com aquilo.
- São seus irmãos? - apontei para o pequeno porta-retrato na escrivaninha ao lado da cama.
- Sim, são meus anjinhos. - ele sorriu, era tão engraçado ver Justin falando daquela maneira, mas um tanto fofo.- Sinto falta deles, mas meu pai disse que não vou vê-los enquanto eu não mudar.
- Porque não se esforça? Por eles?
- Eu to tentando. - ele suspirou - Mas é mais difícil do que eu imaginei.
- Eu já disse que você tem a minha ajuda, mas tem que se esforçar. Não quer ver seus irmãos?
- Quero.
- Então acredite que você pode mudar, e logo vai poder vê-los. - ele me olhou e sorriu fraco, em seguida puxou meus braços, deitando-me sobre seu peitoral.
- Não acredito que vou dizer isso... - ele riu pelo nariz.
- Oque? - levantei meu rosto para olha-lo.
- Você foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida. - ele corou.

Justin Drew Bieber com vergonha, pera o mundo ainda não parou?

Acabei não resistindo e beijando seus lábios com delicadeza, sem pressa, sem afobamento, apenas um beijo normal. Justin subiu por cima de mim sem partir o beijo, ele me beijava lentamente, com carinho, com amor. Eu podia jurar que ele gostava de mim daquele jeito sabe, mas ele não consegue demonstrar muito, digo são momentos raros e isso me deixa confusa. Mas como ele mesmo disse mais cedo, Justin é como um droga, uma droga viciante e sem cura, onde eu não vejo soluções á não ser me entregar assim.

Minhas mãos estavam em sua nuca aprofundando mais o beijo, enquanto uma de suas mãos estavam parados sobre meu rosto, fazendo um pequeno carinho no mesmo, deixando-me arrepiada. Justin partiu o beijo com um selinho demorado e ficou me encarando, fazendo minhas bochechas corarem.
- Eu... - ele tentou dizer alguma coisa mas foi interrompido por um estrondo no andar de baixo.
- Oque foi isso? - perguntei assustada sentando-me na cama. Justin levantou rapidamente e caminhou até a janela.
- Droga. - ele correu até o armario e tirou uma glock. Como eu entendo de armas? Meu pai é policial né. - Se esconde no banheiro.
- Ahn? Porque? - me levantei.
- Faz oque eu to te pedindo. - ele me empurrou levemente até lá.
- Me diz oque tá acontecendo. - parei na porta do banheiro.
- Se tudo der certo eu prometo que te conto tudo, agora vai...
- Tudo oque? Justin, você não vai descer sozinho. - segurei seu braço, ele suspirou e segurou meu rosto com as duas mãos.
- Pelo amor de Deus, colabora comigo, não sai dai até eu voltar, tá entendendo? Eu volto. - acenti mesmo não entendendo nada, apenas ouvia as coisas sendo quebradas lá em baixo. Justin selou nossos lábios com força e me empurrou para o banheiro, tranquei o mesmo me sentando no chão. Aquela angustia de mais cedo tinha voltado e só dai eu entendi o porque.

Justin corria perigo, eu não sabia do que, mas sabia que algo aconteceria.



Continua?
Eu sei que vocês são Team Lustin.
ALKFASJ
enfim, demorei mas postei
ah nem demorei tanto vai.
comentem suas putas.
obg <3
amo vocês.

15 comentários:

  1. Oh my god please continua logo não me deixe morrer de curiosidade rsrs

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  2. Ai God! Meu Deus! Ele não vai morrer né? Oww, impressão minha ou ele ia falar q ama ela? O.o Não deixa ele se machucar! :( Continua logo ou eu morro! kk sério!
    @Maah_Bieber_

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  3. OMBg Continua logo.. Aposto q é um daqles. Traficantes q vende droga pra ele .. Acho.

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  4. PERFEITOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
    socorro, sera q vao tirar o justin de perto da luana?
    ahhh
    continua bjo

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  5. ae, bare, amei o capítulo, tá mt pfto *---*
    continua, sua puta
    te amo, amor <3

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  6. ai meu deus, só você pra me deixar curiosa assim né Mari, ele ia dizer que ama ela né? eu acho ;/ e cara sera que vai acontecer alguma coisa com ele? slá eu acho que ele vai se machucar ;/ enfim eu to muito curiosa dona mari, posta logo por favor

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  7. awwwwwwwwwwwwwwwww
    que perfeitoooo
    ja tava com sdds de ti minha vadia linda <3
    6 dias longe é demais hehehe
    mais volteeei pra te encher \o/
    #partiu?
    continuuuuuuuuuuua looooogo plmds
    te amoooo dmais bjooookas molhada rsrsrs
    @bebehdademi

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  8. q amooooooooooooor, quero mais /withhdrew

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  9. nao someeeeeeeeeeeeeeeeeee
    quero maisssss pf

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Eya gatinha, comente e deixe uma baixinha feliz (: