16 dezembro 2012

Make me wanna die - Capitulo 1



- Querida você está atrasada! - meu pai gritou da cozinha.

- Eu sei pai, eu sei. - desci as escadas o mais rápido que consegui, indo em direção a sala, onde estava minha mochila. Peguei a mesma e joguei-a sobre meus ombros, fazendo com que meu corpo pendesse rapidamente para um lado, ajeitei ela e andei rápido até a cozinha, onde papai e Pedro estavam tomando café. Ah, Pedro é meu irmão mais novo, ele tem 8 anos, é viciado em video-game e jujubas. Vai entender, coisa de crianças ué.

- Luana, você tem que ser mais pontual. Acorde mais cedo. - papai disse de costas para mim, enquanto
lavava algo.

- Eu sei, me desculpe. - peguei uma maça que estava sobre a mesa, junto com algumas outras frutas. - Vamos? - perguntei a Pedro que terminava seu café.

- Depois do ballet, leve seu irmão ao futebol e fiquei até ele terminar, ok? - seu tom de voz saiu sério. Papai sempre está sério, sempre de mau humor.

- Tá bom. Tchau. - caminhei rapido até ele, depositando um pequeno beijo em sua bochecha e sai dali.

Peguei as chaves do carro sobre o aparador que ficava encostado na parede, logo na saida de casa. - Vamos Pedro, vamos. - praticamente gritei, vendo que ele pegava sua mochila lentamente, com preguiça. Ele meio que despertou-se de seu sono e veio correndo até mim, segurou minha mão e eu fiquei o olhando-o por alguns segundos. Garotinho pirado.

Caminhamos com pressa até meu RR preto, abrindo a porta do passageiro para Pedro, ele apressado entrou e colocou o cinto, oque me fez esboçar um pequeno sorriso de lado. Dei a volta no carro e fiz o mesmo, dando partida no carro logo em seguida. As pequenas ruas de York ainda estavam vazias, como se todos naquela cidades estivessem mortos, ou apenas deixado a cidade. Uma pequena pequena cidade no norte da Inglaterra, situada na confluência dos rios Ouse e Foss, no condado de North Yorkshine.

Trata-se de uma das cidades mais antigas inglesas, tendo sindo fundada em 71 d.C, como Eboracum pelos romanos. Tornou-se a capital principal do Império Romano sob o comando de Septimus Severus em 190 da era comum, mas deixou o titulo em 192. Acredita-se que Eboracum, nome da cidade de 71 até o século VVI, seja uma latininização da expressão céltica Eborakon, que significa ''lugar dos teixos''. Com seus quase 200.000 mil habitantes, sua temperatura sempre baixa, não importa, sempre amarei York.

Virei a rua com cautela, parando de frente a casa da Patricia. Uma grande amiga, uma das poucas e melhores amigas que eu tenho. Buzinei duas vezes, e quando fui buzinar a terceira a porta se abriu, em seguida saindo aquele pequeno ser loiro, com seus cabelos de pontas azuis escuro e seu belo par de olhos verdes. Ela lançou-me seu melhor sorriso e jogou a mochila no ombro, trancou a porta e veio saltitante até o carro. Já disse que só ela consegue ter bom humor em plena 7horas da manhã?

- Bom dia meu amores. - disse ela sorrindo.

- Bom dia Pati. - respondeu Pedro.

- Bom dia. - respondi rindo de como ela estava sorridente. - Posso saber porque está feliz? - a olhei pelo retrovisor.

- Eu? Feliz? - ela riu, mas parou percebendo que eu esperava sua resposta. - Não vou falar na frente do seu irmão.

- Já sei. Francine? - sorri desconfiada.

- Talvez. - respondeu em um tom brincalhão.

- Meu Deus. - ri junto á ela, virando o carro na esquina da escola.

- E o Christian? - ela perguntou parando de rir.

- O que tem ele? - respondi sem olha-la.

- Ele te pediu em namoro?

- Não, e acho que nem vai pedir. - estacionei o carro na minha vaga de sempre e desci do carro. - Me espera aqui na hora que você sair, ok?

- Tá bom, tá bom Lu. - respondeu Pedro ajeitando sua bolsa.

- Boa aula. Eu amo você. - dei um pequeno beijo em sua testa, fazendo o mesmo fazer careta e limpar, oque me fez liberar um sorriso. As vezes eu só queria poder entender melhor o meu irmão, ele é sempre muito fechado para o mundo, timido, e tem poucos amigos, mas eu não o culpo, nunca teve um amor de mãe. Mas isso é uma longa historia.

Ativei o alarme do carro e sai apressadamente andando pelos corredores da escola, tentando ignorar Patricia que não para de tagarelar um segundo.

- Tá. Você venceu. - parei de frente ao meu armario - Oque vocês fizeram ontem?

- Ela foi lá em casa... - ela começou.

- Já sei o resto, vocês foram para seu quarto e passaram a noite fazendo sexo, feito duas lésbicas famintas.

Ela gargalhou.

- Não somos lésbicas.

- Eu sei, só tava zoando. - ri fraco pegando meu livro de historia, qual seria minha primeira aula. - E afinal, cadê ela? - fechei a porta do meu armario, agora encarando aquele belo par de olhos verdes.

- Hum. Eu não... Ali. - ela sorriu apontando para trás de mim.

Me virei para poder olha-la, qual é a dessas duas? Só eu que to de mau humor, enquanto elas estão todas sorrisos pela escola? Francine, mas Fran para mim, estava vestida com suas tipicas calças pretas com alguns rasgos por ela, uma blusa branca por baixo de um casaco de frio xadres e vermelho, por final seus cuturnos mal amarrados. Ela se aproximou de nós sorrindo e separou seu cabelo para o lado, que estava caindo sobre seus olhos.

- Bom dia meninas. - ela sorriu.

- Bom dia Fran. - respondeu Pati com seu sorriso enorme.

- Ah meu Deus, sou a unica de mau humor? - elas riram.

- Relaxa deusa. - Fran deu um leve tapinha sobre meu ombro.

- Não me chama de deusa. - disse séria, porém não conseguia ser brava com aquelas duas, então acabamos caindo na risada.

Pati ia tagarelar alguma coisa, mas foi impedida pelo sinal escandaloso que tocou, nos assustando novamente. Agradeci mentalmente por não precisar ficar ali jogando conversa fora feito três fofoqueiras, coisa que não somos. Só quero que o dia acabe rapido.
Minha primeira aula seria de historia, Sra. Milles já nos esperava na sala.

- Boa sorte meninas. - Fran disse ao nos deixar na porta da sala, sua aula seria de biologia agora, me deixando com Pati. Porra.

- Obrigado. - sussurrei mais para mim, do que para ela. Caminhei lentamente até meu lugar de sempre, na fileira da parede, no quarto lugar. Pati passou pela professora esboçando seu sorriso perfeito, oque me fez revirar os olhos e rir, ela é tão simpática que as vezes me da ansiá  Ela sentou-se na minha frente e ajeitou os livros sobre a carteira, de uma coisa não podemos negar, apesar de tudo, Pati é uma das melhores alunas que o Joseph High School já teve. Tirei meus fones de ouvido da mochila e conectei os mesmos no meu Ipod, colocando em qualquer música do Pretty Reckless.

- Bom dia alunos. - Sra. Milles começou falando. - Bom hoje vamos falar sobre ... - tirei um dos fones para tentar saber porque ela havia parado de falar, só dae percebi a presença de um garoto na porta, um desconhecido para mim, alias para todos. - Ah, você deve ser o aluno novo. Sr. Bieber, entre.

O garoto novo, de um jeito descolado entrou na sala, sem olhar para ninguém, digo, ele deu algumas olhadas para a famosa turmina das vadias, é assim que eu chamo o grupo da Beatriz, as garotas mais ousadas e putas que eu já vi na face da terra.

- Por favor Sr. Bieber, sente-se atrás da senhorita Oliveira. - meu corpo gelou, foi estranho, mas porque justo atrás de mim?

Ele passou o olhar sobre mim, oque me fez corar levemente, deu de ombros e caminhou pela sala, o ouvi jogar sua mochila no chão, em seguida de sentar de um jeito desconfortavel. Ele tinha um jeito bad boy, sabe... jaqueta de couro, calça caida, tipico, seu cabelo castanho claro, arrepiado, o deixava com um ar sexy, muito sexy... cara ele é lindo.

- Voltando ao nosso assunto... - depois dae não ouvi mais nada. Apenas coloquei novamente meus fones de ouvido e fiquei rabiscando algo sobre meu caderno.

Cinquenta minutos depois.

Juntei minhas coisas e joguei na mochila ao ouvir o sinal bater.

- Aula de que? - perguntou Pati fazendo o mesmo.

- Matematica e você? - joguei minha mochila sobre os ombros.

- Espanhol. - ela revirou os olhos, em seguida colocando a bolsa sobre os ombros. O garoto novo, passou por nós, deixando que seu perfume me deixava zonza, por tão bom que era. Pati sorriu sapeca para mim e começou a falar.

- Oque achou?

- Oque? - me fiz de desentendida.

- Do garoto novo oras... - ela parou no seu armário.

- Ele é estranho. - disse sincera.

- Ele é lindo. - ela fechou seu armário sorridente.

- Tá, ele é lindo, mas é estranho. - ela riu.

- Já sei que você só tem olhos para o Chris. - caminhamos lentamente pelo corredor que já começava a ficar vazio.

- Calaboca vai. - ri. - Eu e Chris só estávamos ficando, nada demais.

- Tá. Sei. - riu - Até o intervalo. - ela me jogou um beijo no ar, oque me fez revirar os olhos e rir.

Caminhei sozinha mesmo até a sala de Matemática. Com certeza levaria uma bronca por chegar atrasada, ninguém mandou eu ser lerda e ficar caminhando feito tartaruga pelos corredores. Passei rapidamente pelo meu armário e peguei meus livros, quando estava quase chegando na sala meu corpo se chocou com outro corpo, oque fez meus livros cairem. Tipica cena de uma pessoa idiota e desastrada. Me agachei rapidamente para pegar meus livros, sem olhar quem foi o outro ser cego que eu esbarrei.

- Da proxima vez, presta atenção por onde anda. - uma voz rouca acoou por aquele corredor já vazio. Levantei lentamente ao pegar meus livros, dando de cara com belo par de olhos castanhos claros.

- Desculpa. - respondi o garoto novo de cara fechada. Ele deu de ombros e saiu andando, até na frente, foi ai que percebi que ele também estava indo até a sala de Matemática.

Como o esperado, levei uma bronca por chegar atrasada, mas nem me importo. O Professor estava de mau humor, e acabou passando inúmeros exercícios e equações para resolvermos, daora a vida. Tirando o fato que tive que me sentar novamente perto do novato, foi tranquilo, o cheiro dele só estava me irritando um pouco, por ser tão bom. Droga!

A terceira aula foi mais tranquila, foi junto com a Fran, pelo menos ficamos conversando sobre coisas banais. Agradeci mentalmente quando o sinal do intervalo tocou, peguei minhas coisas e fui direto para o refeitório  encontrando com a Patricia lá.

- Vão comer? - Fran perguntou pegando uma bandeja.

- Ah não. Só vou pegar um suco. - respondi indo até o freezer no canto do refeitorio, coloquei uma moeda que havia no meu bolso e escolhi um suco de qualquer marca, de laranja.

Mas será possivel, eu ser roubada por uma maquina?

Senti braços fortes segurar minha cintura, oque me fez virar rapidamente para trás, encontrando seus incriveis olhos verdes, em seguida seus lábios molhados encontraram os meus em um selinho rapido.

- Chris, quer me matar do coração? - ri dando um leve tapa em seu braço.

- Oi. - ele sorriu dando-me outro selinho molhado nos lábios. Sorri em meio ao seu carinho, e levei meus braços até seu pescoço, envolvendo o mesmo para juntar nossos lábios, em um beijo rapido.

- É proibido beijo na escola. - Fran passou por nós, oque me fez rir.

- Tem como agente se ver á noite? - ele perguntou beijando meu rosto.

- Na sua casa? - ele sorriu.

- Te espero as oito. - ele me roubou outro beijo e saiu, indo em direção ao seu grupo.

- Porra e meu suco? - dei um chute naquela maquina. Andei até onde Pati e Fran estavam sentadas e me
sentei lá frustrada.

- Pelo visto o garoto novo já se misturou. - Fran apontou discretamente para a mesa das vadias. Onde o tal de Bieber estava sentado, sorridente, encarando o decote de cada uma daquelas vadias, oque me fez ter repulsa  ansia. Me virei novamente para elas e fiz cara de nojo.

- Continuando achando ele lindo. - Pati disse.

- Eu também, mas pelo visto ele é galinha. - Fran mordeu seu lanche.

- E eu acho ele estranho. Gente, ele é sério demais, galinha e misterioso. - elas riram.

- Podre. - rimos.

- Só quero que o dia termine logo. - sorri lembrando que me encontraria com Chris a noite.

- Já sei... Fran, Fran, tá vendo a cara dela. - Pati disse animada, tipo muito.

- Oque tem? - Fran respondeu.

- Ela vai aprontar. - elas riram.

- Ser santa todo dia não é legal sabe. - Pati me olhou pasma e caiu na risada.

- Oque vai fazer? - Fran perguntou.

- Vou na casa dele de noite, do Chris.

- Como? Seu pai não vai deixar.

- Ele não precisa saber. - sorri maliciosa.

- Ah, safada. - Pati riu.

- Acredite, não queira me ver sendo safada. - pisquei pra ela.

- Nossa, você falando assim me deu até vontade de ver. - Fran disse rindo sapeca.

- Um dia quem sabe. - nós rimos.

- Santinha do pau oco. - Pati falou rindo.

- Nós três somos, então... shiu!

Terminamos de comer e ficamos andando pelos corredores até bater o sinal da escola. As ultimas três aulas foram tranquilas, e eu sentia o sono me dominando e o dia só estava começando. Deixei Pati na casa dela e passei pelo Buguer king, pedi dois lanches, um para mim e um para Pedro.

- Lu.

- Oi? - respondi sem tirar os olhos do transito.

- Porque papai não tem mais tempo para nós? - o olhei rapidamente.

- Ele está ocupado com o trabalho, só isso. - bebi um gole do meu suco.

- Antes ele me levava pro futebol, me via jogar, mas hoje ... não. - eu conseguia perceber como ele estava triste, apenas com seu tom de voz. Aquilo me pertia o coração, o quebrava em pedacinhos. Pedro só tem a mim, é a mim que ele vê o dia todo, é a mim que ele recorre quando precisa, sou praticamente a unica familia dele.

Papai é policial, mau fica em casa e quando está é obsecado pelo trabalho. Vive de mau humor e não consegue nos dar a atenção que merecemos, desde que mamãe morreu.
Parei o carro de frente ao estudio de dança e desci do carro.

- Eu não vou te deixar em casa hoje. Quer me ver dançar? - Pedro sorriu acentindo. - Vem, leve seu lanche e termine lá.

Peguei minha bolsa do Ballet e coloquei sobre os ombros, entrando em seguida. Apontei para o elevador e entramos, apertei o segundo andar e em segundos a porta se abriu.

- Oi gente. - gritei para as meninas que se aqueciam.

- Oi Luana. - responderam em coro.

- Pedro, sente-se ali ta bom? - apontei para o canto do estudio. - Vou trocar de roupa e já volto.
Caminhei até o vestiario, encontrando Mariana lá.

- Oi Mari. - sorri tirando minha blusa.

- Achei que não vinha. - ela respondeu ajeitando o decote que o macacão vazia.

- Me atrasei pra tudo hoje. - ri fraco tirando minha calça.

- Você sempre se atrasa. Ouvi dizer que temos uma apresentação para mês quem vem...

- Serio?

- Sim, vamos começar a ensaiar hoje. - ela rodopiou pelo vestiario, se aquecendo. - Te contei?

- Oque?

- Estou namorando. - ela sorriu sentando-se.

- Ah meu Deus. Doida. - ela riu. - Parabéns né.

- Obrigado. - respondeu sorridente.

- Vamos garotas, temos muito trabalho hoje. - a professora Elisa gritou da porta. Ajeitei minhas sapatilhas nos pés e sai até o estúdio, ainda me aquecendo.

- Bom garotas, acho que muitas já sabem que vamos nos apresentar mês que vem no York Theatre Royal. E temos muito oque trabalhar... - ela se posionou. - Comecem a se aquecer.


Eu estava exausta. Abri a porta do meu quarto e me joguei na cama. Elisa acabou com a minha pessoa, e ainda ter que levar Pedro ao futebol foi pior. Ainda era 18horas da tarde e eu tinha que fazer o jantar, entrei no banheiro e tomei um banho quente pra relaxar, sai e vesti um moletom cinza velho, pra ficar em casa.

- Pedro, vai tomar banho pra jantar. - entrei na cozinha já disposta a fazer um macarrão, minha unica especialidade na cozinha. Abri o armario e tirei o macarrão e duas panelas, coloquei uma aguá pra ferver e coloquei o macarrão dentro. Tirei a carne moida da geladeira e coloquei a outra panela no fogo, joguei a carne lá dentro, junto com o oléo e o alho. Deixei fritar e joguei o molho de tomate, mexi até tudo se juntar, tirei o macarrão do fogo e joguei a aguá fora, jogando-o depois na panela do molho. Mexi tudo e deixei mais um tempo no fogo. Ouvi a porta da frente ser aberta e imaginei que fosse o papai.

- Oi pai. - disse assim que ele passou pela porta.

- Que cheiro bom. - sentou-se na mesa.

- Quer? Terminei de fazer agora. - peguei três pratos e coloquei sobre a mesa. Distribui sobre eles e voltei com a panela no fogão.

- Opa, senti o cheiro. - Pedro entrou na cozinha, já sentando-se na meda conosco.

- Já ia te chamar. - rimos.

- Hum. Tá otimo. - papai disse, fazendo-me liberar um sorriso.

- Hum, pai... - levei uma garfada até a boca. - Posso dormir na casa da Pati?

- Porque? - ele já estava desconfiado.

- Temos um trabalho pra fazer. - menti.

- E porque não podem fazer aqui? - a velho chato, não complica.

- Ah pai, agente sempre faz aqui. Você conhece a Pati...

- Tá bom vai. Mas só porque ela é legal. - ele riu fraco.

- Ah, obrigado pai. - dei duas garfadas na comida e me levantei.

- Não vai terminar de comer?!

- Eu to sem fome, e preciso ajeitar minhas coisas da escola, buscar cartolinas... essas coisas.

- Tá. Tome cuidado.

Ri maleficamente em pensamento e subi correndo, tirei aquele moletom horroroso e vesti uma calça apertada, uma regata branca e um casaco azul. Calcei uma sapatilha preta e joguei algumas roupas em uma bolsa e fui até a janela que batia um vento forte e gelado.

Passei meu olhar pela rua e não acreditei quando vi, do outro lado da rua.
Ele estava saindo do carro, que por incrivel que pareça também era uma Rang Rover preta, em seguida ele mexeu no cabelo e entrou dentro de casa, a casa da frente.

O garoto novo.

Meu vizinho.

Otimo.

Fechei a janela, tentando esquece-lo e caminhei até minha bolsa sobre a cama. Segurei a mesma na mão as chaves do carro, desci as escadas apressadamente.

- Pai, já vou! - fui até a cozinha, onde ele lavava a louça. Beijei sua bochecha e sorri.

- Toma cuidado, não durmam tarde! - ele beijou minha testa.

- Ta bom pai. Eu sei. - ri fraco, dei dois passos até Pedro que estava na mesa, ainda comendo. - Eu venho te buscar amanhã pra gente ir pra escola juntos, tá?

- Não se atrase. - ele riu.

- Tá bom. - ri e depositei um beijo em sua testa. Corri até meu carro, destravando o mesmo. Entrei no carro e deixei a bolsa ao meu lado. - Droga! - sai correndo de volta pra dentro de casa.

- Oxe, mas já? - Pedro gritou.

- Esqueci meu celular. - disse rindo e subindo as escadas, peguei o mesmo sobre a cama e voltei correndo. - Agora sim, tchau. - fechei a porta antes mesmo que eles respondessem. Olhei rapidamente ao outro lado da rua e quase cai pra trás quando vi o Bieber, saindo de casa, sem camisa. Posso voltar a respirar pulmão?

Ele percebeu que eu estava encarando e soltou um pequeno sorriso de lado, o suficiente para me deixar envergonhada. Abri a porta do carro, tentando esquecer aquela cena, aquele corpo, aquele sorriso que me tirou o folego por algun.... para.
Dei partida no carro e sai dali, antes que eu desistisse, se é que você me entende. Mandei uma mensagem para Pati e disse que precisava da cobertura dela. Passei na sua casa e deixei minha bolsa lá, e sai apressadamente para a casa do Chris, que era um pouco longe.
E oque voltou na minha mente? Sim, o Bieber. Droga, porque ele tem que ser tão sexy e inesquecivel?




Continua?
Vocês queriam tanto que eu postasse aqui.
Porque não querem que eu poste no outro site? ):
Satisfeitas?
Continuo com +20 comentarios (:
Ah, os personagens, vou colocar as fotos da sinopse que vou fazer, que vai ficar lá em cima nos links, ok?

10 comentários:

  1. aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah minha bitch sensualmente sensual *-*
    to mt curiosa pra saber oque vai acontecer \0/
    continha logooooooo to in love >< hehehe
    kisses in your ass :p

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  2. AEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE GATAA!!!
    AQUI É MELHOR MARE! O OUTROO SITE É RUIM P ABRIR! UAHUAHAUHSAUHASUHA
    AMEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEI O NOVO DESIGN DO BLOG GATA!
    CONTINUAAA, BJBJ TE AMO <3

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  3. aqui eh melhor msm mari u,u ameeeeeeeeeei o design do blog eu pensei ate q tinha clicado errado e aqui.... vc n vai esquecer da stole in my heart n ne? eu amo dms aquela fanfic n para n ta? e a proposito eu amei essa daqui, mais n para de postar na outra em! bjo hannah

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  4. Aqui ée melhor Mari õ/ - Meeu deus que perfeeitoo , jáa ameei '
    Noossa sóo de imaginar o Bieber saindo de casa sem camisa quase morri aqui kk; Coontinua too mt cuuriosa , aaaaaaa meu deus é serio é mt perfeita

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Eya gatinha, comente e deixe uma baixinha feliz (: