Make me wanna die - 2° Temporada - Capitulo 1.

6 semanas depois. 

- Luana... minha filha, corra aqui em baixo. - meu pai gritava freneticamente do andar debaixo.

- Oque foi pai? - sai do meu quarto as pressas para saber oque estava acontecendo. - Que foi? - repeti a pergunta encontrando meu pai em pé na cozinha com um papel nas mãos.

- Leia isso. - ele tinha um sorriso inconfundível nos lábios. Peguei o papel de suas mãos mas estava tão nervosa que não consegui entender muita coisa, era uma carta da faculdade de Stratford. 

- Eu fui aceita? - gritei.

- Sim. - ele então me puxou para um abraço, me rodando no ar. - Parabéns. 

- Ai meu Deus. Eu... eu vou preciso contar isso pra alguém, tipo todo mundo. - sai correndo pela casa - Pedro, Pedro eu fui aceita na faculdade de Stratford. - Pedro estava sentado no sofá assistindo televisão e comendo pipoca e levou um susto ao me ver toda eufórica. Precisava contar aquilo para Pati, ela que irá ficar orgulhosa sobre isso. - Pai, pai, eu já volto... ah eu te amo. - eu estava gritando e as pessoas de casa estavam rindo de mim, peguei a chave do carro em cima da mesa de centro e sai com aquele papel na mão, correndo com meu maior sorriso no rosto, cara eu fui aceita na faculdade de Stratford, outro pais, outro continente. Como? Eu não tenho a minima ideia, viajei pra lá na semana retrasada com meu pai para poder conhecer a escola e ser entrevistada pelo diretor mas não achei que eles fossem me aceitar por eu morar muito longe, é um sonho. 

Assim que pisei fora de casa me arrependi, havia me esquecido que esse horário Justin sempre saia para trabalhar. Sim, você não leu errado, agora ele tem um trabalho em uma borracharia onde passa a metade do dia fota.. Ele estava saindo de casa para trabalhar e cara, depois que tudo aconteceu nunca mais nos falamos, ele tenta mas eu nunca passo de um ´´oi´´. Se dói? Claro que dói, ainda dói muito saber que eu fui traída na maior cara de pau com uma amiga de Chris. Nathalia, descobri que aquela garota é nova na cidade e uma amiga de Chris, ela veio até mim, me pedir desculpa e disse ainda que Justin havia falado que estava solteiro e eu prefiro nem comentar oque eu senti, alias como eu ainda me sinto... até porque não é facil esquecer uma pessoa que você tanto amou, alguém que você fez de tudo por ela entende? Eu matei por ele, eu matei alguém... uma pessoa, tirei uma vida por ele, não que eu esteja arrependia porque fiz um favor para muita gente dessa cidade. Justin tentou inumeras vezes conversar comigo, mas eu sempre fugia e passei a evita-lo, mesmo morando tão perto eu sabia como sabir escondido, por mais que doa em ambos, se é que ele me amou um dia. 

Poderia ter dado um passo para trás e voltar para casa mas Justin já havia me visto, então não parei, continuei correndo até meu carro e destravei o alarme do mesmo. Justin ficou parado ao lado do seu carro me encarando sem ser discreto, ele sempre fazia isso e eu tive que me acostumar. Justo na hora em que eu ia entrar no carro meu telefone começou a tocar no bolso de trás e eu me atrapalhei toda pra pegar deixando ele voar longe e cair de tela no chão, já perceberam como eu fico bastante tempo com um celular? Incrivel isso, mais legal ainda é Justin assistindo aquela cena de filme de comédia e eu ainda ficando vermelha, fui pegar o celular mas o papel da faculdade voou longe. 

- Droga. - resmunguei pegando o celular e antes que eu pudesse correr para pegar o papel, Justin parou na minha frente com o mesmo na mão, seus olhos percorreram com rapidez tudo que estava escrito lá, fazendo meu coração disparar. Ele não podia saber pra onde eu estava indo, ficar morando aqui só ficaria pior pra mim, ver ele todos os dias e não... não poder toca-lo, beija-lo... 

- Faculdade de Stratford? - sua voz fez meu corpo estremecer mas eu disfarcei pegando o papel de suas mãos. 

- Sim. - sorri sem mostrar os dentes e atendi o celular que tocava pela segunda vez. - Alô?

- Onde você tá? - Era Pati.

- Tava indo pra sua casa agora. - Justin continuava na minha frente, me olhando daquele jeito como se implorasse por algo. 

- Ok, estou te esperando, fiz bolo de chocolate. - ela riu - Tentei. 

- Hum, chego em dez minutos. - desliguei o celular e Justin continuava ali. 

- Vai pra Stratford? - ele perguntou baixo mas eu não respondi, dei de ombros e sorri sem vontade.

- Tenho que ir. - me virei rapidamente antes que ele prolongasse aquela conversa, abri a porta do carro mas parei ouvindo sua voz.

- Porque está fugindo de mim? - joguei o papel e o celular no banco do passageiro e entrei, não queria me torturar mais. 

Casa da Pati. 

- OQUE? - ela gritou me abraçando fortemente. - VOCÊ TÁ BRINCANDO COMIGO?

- Não. - ri - Eu vou, as aulas começam daqui duas semanas.

- Ai meu Deus. - ela riu ainda me apertando. - Parabéns.

- Obrigado, mas então... - me joguei em seu sofá - Gostou mesmo?

- Claro, to muito orgulhosa. - ela se jogou ao meu lado. 

- Isso me animou. - sorri de canto. - Não sorria a muito tempo.

- Eu disse oque eu acho sobre isso, você sabe...

-Ta, não vim aqui pra ficar falando do Justin. Mas eu vi ele hoje.

- Você vê ele todos os dias. 

- Eu sei, mas tipo eu me atrapalhei e ele viu esse papel ai. - apontei para a carta em cima do sofá.

- Nossa, e ele?

- Ficou me olhando com cara de bunda e tals... - rimos. 

- Até a cara de bunda dele é linda. 

- Ei. - ela riu - Pior que é verdade. - concordei bufando. - Chega, quero bolo. - me levantei até a cozinha. 

Duas semanas depois. 

Coloquei minha ultima mala no porta-mala do carro do meu pai, ele me levaria até o aeroporto junto com Pedro e eu me encontraria com Fran, Pati e acho que Chris lá. Meu coração de apertava cada vez mais, não sabia como seria lá no Canadá, pessoas diferentes, cidades diferentes, até o sotaque é diferente. 

- Tem certeza que quer fazer isso? - meu pai fechou o porta malas do carro e lançou um rapido olhar para trás de mim, me virei e vi Justin saindo de casa. Pelo visto ele adorava sair junto á mim. 

- Tenho pai. - suspirei. 

- Não está fazendo isso só pr..

- Não. - caminhei até a porta do carro.Observei o olhar triste de Justin sobre mim, sei que ele não quer isso mas foda-se, pensasse duas vezes antes de fazer besteira, então ele entrou no carro e saiu cantando pneu.

- Vamos. - meu pai sempre ria daquilo e fez o mesmo. 

Longos minutos de transito e pensamentos jogados ao ar, meu pai estacionou o carro e me ajudou com as malas, queria que aquilo passasse logo porque sempre odiei despedidas e aquela seria uma muito dolorosa. Avistei as meninas e sorri.

- Ainda bem que você chegou, vim rapido porque vou trabalhar agora. - Chris me apertou que podia sentir todos os meus ossos estralando. 

- Vou sentir sua falta. - minha voz saiu cortada, denunciando meu choro que não foi possivel ser controlado. - Me desculpa por tudo Chris, desculpa se algum dia eu te magoei, por favor. 

- Ei, para, esquece isso tá? - ele segurou meu rosto e enxugou minhas lagrimas em vão - Eu espero que você se dê muito bem lá no Canadá.

- Eu também. - ri fraco. - Eu te amo, te amo, muito, muito, muito, ok? - disse enchendo ele de beijinhos.

- Ai - ele riu me abraçando, alias ele não se desgrudava - Eu também amo muito você, se cuida e me liga todos os dias, tá?

- Tá, tá. - respirei fundo - Não vai me esquecer, por favor.

- Nunca. - ele beijou minha testa. - Até outro dia. 

- Até. - sorri torto vendo ele sair cabisbaixo. 

- Lua. - Pati surgiu na minha frente. - Já fizeram chamada do seu voo, melhor você ir.

- Droga Pati. - me joguei em cima dela, aninhado-a em meus braços - Me mande mensagem todos os dias, entendeu? 

- Até cartas se você quiser. - ela estava chorando. 

- E me visite sempre que puder, por favor. 

- Sempre. - ela riu sem humor. - Se cuida.

- Você também. - me soltei dela e abracei Fran, droga porque todos tinham que estar chorando para piorar tudo? 

- Ain não chora cara, tá me matando assim. - disse respirando fundo.

- Eu vou sentir tanto a sua falta. - ela me apertou e me ergueu no alto.

- Eu também. - solucei 

- Mas eu estou orgulhosa, sei que vai se dar bem. Me ligue todos os dias se possivel.

- Claro. - me soltei limpando as lagrimas - Eu amo vocês, muito. 

[...]

- Para pai. - solucei - É pra me ligar sim, e não deixar o Pedro na frente do video-game por muito tempo.

- Ah qual é. - Pedro resmungou, me agachei para abraça-lo.

- Se cuida pestinha. - baguncei seu cabelo. - Te amo. 

- É, é eu também. - ele ficou vermelho depois que eu dei um beijo em seu rosto. 

- Tenho que ir. - entortei os lábios.

- Me liga quando chegar, ok? - meu pai me abraçou.

- Tudo bem, até algum dia. - sorri limpando as lagrimas. - Eu amo vocês, muito. 

Joguei minha bolsa no ombro e segui até a sala de embarque, sentiria saudade de tantas coisas aqui e... não conseguia para de pensar nele, estava presa á esse sentimento incurável chamando Bieber. 

Continua?

ai eu matei vcs né?

Sou má, 

ai que soninho.

Kra deu a louca em mim e eu fiz o ultimo cap, não sei porque, também não sei quantos capitulos vão ter essa temporada enfim

em breve solto o nome da proxima fic

risus

to feliz por uns motivos e triste por outrs

até terça

COMEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEENTEM